Páginas

Como era a morte de cruz?

No tempo de Cristo, a cruz era o pior instrumento de execução que se poderia imaginar, e os romanos se tornaram especialistas nesse tipo de sentença. Houve vezes em que eles crucificaram mais de 2 mil pessoas de uma só vez.

Havia vários tipos de cruz. A mais comum delas, que foi usada para matar Jesus, era a cruz latina, que consistia de dois pesados troncos de madeira medindo até 4,80 m de altura por 3m de largura. Uma cruz pesava em média 70 a 100 kg. Por isso, muitos acham que Jesus só carregou o travessão (chamado patibulum), que pesaria em torno de 20 kg. No local havia o outro poste chamado stipes, que permanecia deitado no chão à espera da parte que lhe completava. Juntos, eles formavam a cruz sobre a qual era posto o condenado. Então a erguiam com cordas até que caísse com violência num buraco previamente preparado para isso. O condenado ficava completamente nu e apoiava-se parcialmente num pequeno pedaço de madeira apelidado de sedicula, que quer dizer “banquinho”. Os pregos geralmente atravessavam o antebraço. Entretanto, a Bíblia diz que os de Jesus foram afixados nas mãos.
Os braços eram suspensos em forma de V e a vítima tinha de erguer-se sobre as pernas para poder respirar melhor. Isso provocava um sofrimento terrível, mas não fatal. O crucificado ficava dias agonizando sobre o madeiro. Por isso, Pilatos admirou-se de que Jesus houvesse morrido em poucas horas. Quando por alguma razão queriam apressar a morte do indivíduo, quebravam-lhe as pernas, provocando asfixia. Foi isso que os soldados fizeram com os ladrões, mas não com Jesus, que já estava morto.



Jesus não precisava ter enfrentado esse tipo de humilhação e sofrimento. Mas o amor O levou a morrer. Que tal aceitá-Lo como seu Salvador pessoal?

Fonte: Inspiração Juvenil - 25/03/2005
Publicado no Espaço Jovem 05/09/2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário